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Pesquisas de Energia Solar que podem mudar o Futuro!

Quem acompanha o meio acadêmico está sempre se deparando com pesquisas novas sobre a energia solar. Os resultados delas podem ser promissórias para o futuro da geração de energia sustentável. Entretanto, é importante se analisar como as pesquisas atingem os resultados, e a sua viabilidade no mercado. Afinal, um projeto de laboratório poderá ser muito complexo para o uso em massa em indústrias. Não só pelos equipamentos e maquinário, como também pelo tempo necessário para alguns dos processos utilizados.

Primeiramente, antes de argumentar contra a viabilidade, vamos ver quais são as pesquisas que vamos discutir hoje, evitando de entrar em termos técnicos para a melhor compreensão de todos. Neste post, estaremos falando sobre duas pesquisas. A primeira, da Universidade de Leicester, na Inglaterra, chama a atenção por facilitar ainda mais a reciclagem dos módulos. Na segunda pesquisa, realizada pelo Laboratório Nacional de Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos, se tem um novo material que pode ser viável para as células fotovoltaicas. E aí, vamos dar uma lida nas pesquisas que poderão mudar o futuro da energia solar?

Salmoura para extrair materiais com alta pureza

“Painéis solares podem ficar mais fáceis de reciclar!”

O ciclo de vida dos painéis é uma das preocupações de entusiastas ambientais. Apesar de seu descarte de maneira correta contar com a reciclagem eficiente de seus componentes, a reciclagem sempre pode contar com melhorias. Como alguns de nossos leitores já leram em outros artigos, as células contam com materiais de fácil reciclagem: Alumínio, Vidro, Silício, Prata e filmes plásticos. Na Universidade de Leicester, pesquisadores encontraram um meio de usar uma Salmoura para extrair metais com alta pureza.

De acordo com o Doutor Guillaume Zante, os sais utilizados, o Cloreto de Ferro e Cloreto de Alumínio, dissolvidos em uma salmoura, extraem mais de 90% da prata e alumínio em um período abaixo de dez minutos. Dessa forma, vale a pena se lembrar que esses sais são bem diferentes dos que vemos no nosso cotidiano. Para quem tem painéis no litoral, é necessária a limpeza de tempo em tempo pelo acúmulo dos sais, que demoram para causar danos. Entretanto, para quem planeja limpar os painéis, se deve prestar atenção na composição dos produtos. Certos produtos contam com sais que podem causar o desgaste de uma maneira semelhante, porém menos intensa.

A princípio, a pesquisa possibilita uma ótima maneira de se extrair o material. Assim como a salmoura extrai os metais, foi observado que o silício atualmente utilizado na geração da energia solar não é afetado, facilitando o seu reuso em painéis novos ou até para outras aplicações. Nesse sentido, pode se concluir que a pesquisa apresenta uma possibilidade que os painéis serão reciclados com mais facilidade e agilidade no futuro. De acordo com o Dr. Zante, Salmouras são uma alternativa viável para os ácidos minerais usados no processamento de metais, devido ao seu baixo custo. Há planos de se aplicar a técnica em outros materiais no futuro.

Pesquisa indica que Material Ferroelétrico substituirá o silício na energia solar

Perovskita, o material que as pesquisas direcionam para a energia solar do futuro.

Perovskita, um possível futuro para a energia solar?

“O preço dos painéis pode ficar ainda mais acessível!”

Inegavelmente, o preço dos painéis solares está cada vez mais acessível, com uma geração mais viável para a economia. Mas e se esse preço puder ficar ainda menor? No Laboratório Nacional de Berkeley, nos Estados Unidos, está se estudando essa possibilidade. O material chamado Perovskita conta com um campo elétrico próprio, uma propriedade chamada “ferroeletrecidade”, e já era conhecido anteriormente. Entretanto, apenas agora foi descoberta uma versão do material que não tem chumbo em sua composição. Por isso, o aspecto do material que se considerava indesejável devido a sua contaminação e riscos a saúde não está mais presente.

Por serem polarizados naturalmente, os cristais do material encontrado na pesquisa eliminam um dos processos atuais na produção dos painéis. Assim, é possível um volume de produção mais rápido e barato. Apesar do desenvolvimento promissor, os cientistas por trás da pesquisa avisam que ainda se terá muito trabalho pela frente antes da aplicação comercial. Ou seja, a viabilidade pode depender de diversos fatores, inclusive o custo que se terá para a matéria-prima proposta.


Apesar das pesquisas prometendo ainda mais no futuro da energia solar, a tecnologia que usamos atualmente está cada vez melhor. Desde que foi fundada, a Aztec Energia segue as tendências do mercado, sempre preparados para o futuro. Com a tecnologia disponível atualmente, escolhemos sempre a melhor para os nossos clientes, então peça um orçamento para dar o primeiro passo em direção ao futuro!