Você deve ter visto a sigla SPDA e ficou se perguntando o que é isso. Dando a resposta mais simples e direta o possível, ela significa: Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas, mais conhecido popularmente como o Para-Raios.
Sim, é aquela anteninha que se instala no topo de prédios ou nos telhados das casas. Normalmente essa barra pontiaguda é feita de um metal condutor, como cobre, aço ou alumínio, mas apesar dessa parte visível, o SPDA incluí vários outros componentes que você não vê, como cabos que levam a energia até uma haste de aterramento, no solo. O termo fio-terra é bem literal!
Proteja a sua casa contra raios!
Isso funciona muito bem por instalar um condutor no ponto mais alto, em que o raio já tem a tendência de atingir, e permitir que cabos de baixa resistência mantenham a energia seguindo de forma segura até o solo, em que a carga é dissipada. Sem riscos de incêndio, e protegendo o seu sistema elétrico dessa carga de energia, sem danos aos aparelhos eletrônicos ligados ou, se você tiver, um sistema fotovoltaico.
⚡Qual é a vantagem de instalar um SPDA?
Como mencionado acima, o SPDA protege o seu sistema contra descargas atmosféricas, ou raios. Eles chegam a ser três mil vezes mais fortes do que o sistema elétrico de uma casa. Pela intensidade desta carga, essa proteção é quase essencial.
Essa proteção se dá por meio do Aterramento. O mesmo daquele pino do meio das nossas tomadas, e do fio terra. Este aterramento existe para proteger o sistema elétrico da residência, os aparelhos, e até mesmo máquinas no caso de indústrias, enquanto protege o usuário do risco de ser eletrocutado. No momento de um excesso de carga, o fio terra a direciona ao solo por ser o ponto das cargas contrárias. Os opostos literalmente se atraem, afinal de contas.
Além de danificar um eletrônico, essas cargas fortes podem causar incêndios, aumentando ainda mais os danos e prejuízos que causam.
⚡Há riscos em instalar esse sistema?
Enquanto você lê tudo isso sobre os perigos da descarga atmosférica, pode acabar se perguntando se isso não aumenta o perigo por atrair raios. Exatamente essa é a importância do sistema: Com o ele, os raios são dissipados, protegendo. Outro ditado comum, “Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar” já foi comprovado ser apenas um mito, então a escolha é segura a longo prazo, e não se usa apenas uma vez.
Se você estiver preocupado com a radiação, desde 1989 não se utilizam mais para-raios radioativos, pela CNEN resolução nº 4/89, mais uma dúvida que acaba sendo uma questão curiosamente comum, e que é importante de ressaltar para assegurar que não irá trazer riscos para as residências. Antes mesmo de terem a fabricação proibida, estudos científicos comprovaram que eles não tinham diferenças na eficácia.
A tecnologia dos para-raios se mostra como uma das mais eficientes, há séculos sem grandes alterações. A famosa experiência de Benjamin Franklin com a pipa para comprovou a origem da energia dos raios em 1752. Assim se popularizou essa tecnologia desde então nos Estados Unidos e França. Desde então, o princípio continua o mesmo: uma haste de metal pontiaguda, no topo do prédio em que foi instalada e protegendo contra raios. Essa haste pode ser decorativa, como aquele famoso galo de vento, que te protege de raios enquanto mostra a direção do vento!
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