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COP26 E O CENÁRIO DA ENERGIA SOLAR

Após intensas negociações, embates, prorrogação do encerramento e vários esboços, a cúpula anunciou na tarde de sábado, 13/11/2021, o documento definitivo com as decisões da edição.

Em seu texto final, o acordo firmado na COP26 pretende acelerar a transição energética para fontes de energia limpas. Recomenda também que os países aumentem os esforços para reduzir o uso de combustíveis fósseis e carvão, porém sem determinar prazos. Essa é a primeira vez, em todas as 26 edições do evento, em que o carvão, o petróleo e o gás natural aparecem como OS PRINCIPAIS CAUSADORES DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS na conclusão da cúpula, identificando explicitamente a necessidade de transição de combustíveis fósseis para renováveis.

Entre as principais conquistas no acordo está um artigo que solicita aos países que apresentem novos compromissos em reduzir as emissões de gases de efeito estufa até o final de 2022, quando está marcado para acontecer a COP27, sediada no Egito. O trecho foi altamente elogiado por ambientalistas e observadores presentes.

Porém, no que diz respeito ao apoio financeiro a países pobres, que já sentem as mudanças climáticas, não correspondem à falta de evolução e gerou bastante insatisfação, especialmente entre os representantes brasileiros. O que não impediu a aprovação do documento final.

Mesmo com o comprometimento dos países com US$ 100 bilhões por ano até 2025 para financiar medidas que evitem o aumento da temperatura, há uma disparidade nas responsabilidades, já que nações ricas cobram resultados, sem entregar o financiamento proposto às regiões que mais sofrem mudanças climáticas.

O mundo tem apresentado inúmeros sinais que a mudança climática está acontecendo mais rápido do que o previsto por cientistas. Mesmo assim, a conclusão da Cúpula não apresentou garantias em limitar o aumento da temperatura mundial em +1,5ºC – limite apontado por cientistas para desviar o agravamento dos impactos da crise climática e mudanças climáticas catastróficas.

O texto final estabelece a necessidade de redução global das emissões de dióxido de carbono em 45% até 2030, se comparado com 2010, e de zerar as emissões CO2 até 2050.

Inovação em energia limpa como solução.

A maior parte das atividades humanas atualmente utiliza energia oriunda da queima de combustíveis fósseis como carvão, gasolina, óleo diesel, gás natural e outros derivados do petróleo.

Em contrapartida, a energia limpa e renovável, é sustentável, não causa emissão de poluentes ou impactos ao meio ambiente. Dentre as opções de energia limpa, a energia solar é considerada uma das fontes alternativas mais promissoras para obtenção energética.

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